Ana Luisa Brandão de Carvalho Lira, Maria Isabel da Conceição Dias Fernandes, Fernanda Beatriz Batista Lima e Silva, Allyne Vitor Fortes
 
A percepção dos enfermeiros acerca do exame físico realizado em clientes hematológicos hospitalizados

Introdução: Para garantir a confiabilidade na assistência de enfermagem a clientes com distúrbios hematológicos, por meio de procedimentos seguros, baseados em ações as mais científicas possíveis, é imprescindível a realização de um exame físico de qualidade, com foco nos principais distúrbios acometidos por esses clientes.

 

Objetivo: Analisar a visão dos enfermeiros acerca do exame físico realizado em clientes hematológicos hospitalizados.

 

Método: Pesquisa qualitativa com dez enfermeiros atuantes no cuidado a clientes hematológicos em um hospital referência de doenças hematológicas do estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados mediante entrevista semi estruturada e analisados através de análise temática.

 

Resultados: Identificamos que 100% participantes responderam que realizam o exame físico na sua prática profissional. Em relação à pergunta que abordava o principal componente que deve ser identificado pelo enfermeiro durante a execução do exame físico do cliente hematológico, encontramos que o sangramento foi à resposta mais verbalizada pelos participantes. Observou-se uma preocupação na identificação dos problemas psicoemocionais decorrentes de uma patologia hematológica.

 

Conclusão: A identificação correta dos problemas apresentados pelos clientes hematológicos, através de uma avaliação clínica cuidadosa, torna-se fundamental para o desenvolvimento de ações que favoreçam uma melhora na qualidade da assistência a saúde.

vinicius rodrigues souza, Gisella de Carvalho Queluci, Amanda Ribeiro Mendonça, Suelem Couto Frian Dias, Juliane da Silveira Jasmim
 
Luciene Rodrigues Barbosa, Maria de Belém G. Cavalcante, Luciane Lúcio Pereira
 
Rita de Cássia Rocha Moreira
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Ludmila Mourão Xavier Gomes, Marta Conceição Alves, Tatiane Barbosa Santos, Thiago Luis de Andrade-Barbosa, Maisa Tavares de Souza Leite
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Produção do conhecimento sobre o cuidado fenomenológico na enfermagem

Introdução: na fenomenologia o cuidado é consolidado no modo de ser, atuante em todo e qualquer comportamento humano. Logo, sendo o cuidado a essência da enfermagem, ao pensarmos este em seu sentido fenomenológico, nos atemos à essência e ao sentido do cuidar.

Objetivo: realizar o levantamento das produções do conhecimento que objetivaram o cuidado por intermédio da enfermagem em fenomenologia e apresentar suas contribuições para o cuidado.

Métodos: estudo de revisão integrativa, de característica crítica e retrospectiva. Estratégia de busca: utilização da palavra-chave “phenomenology” e descritores “nursing care” e “health”. A busca ocorreu nas bases: MEDLINE; LILACS; BDENF e SCOPUS. Critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2010 a 2015, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, que apresentavam aderência à temática, e queconstassem o referencial filosófico adotado. Critérios de exclusão: artigos de revisão, teóricos ou de reflexão, e também os que não apresentaram aderência às questões do cuidado na enfermagem com enfoque fenomenológico. Foram analisados 26 artigos.

Conclusão: o cuidado fenomenológico encontra seu desenvolvimento mais significativo sob a dimensão social, se apropriando e compreendendo o sujeito permeado por suas vivências, experiências e significados, sem esquecer-se dos familiares envolvidos no processo de cuidar e dos profissionais de saúde, o que demonstra a importância destes terem suas esferas biopsicossociais cuidadas para que o cuidado se faça substancial e efetivo.

Fabiana Lopes Joaquim, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, Eliane Ramos Pereira, Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho
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Isabela Martins de Morais, Fabiana Lopes Joaquim, Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho
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Anna Lívia de Medeiros Dantas, Priscila Kaline de Andrade Silva, Juliana Rodrigues de Luna, Maria Isabel da Conceição Dias Fernandes, JÉSSICA DANTAS DE SÁ TINÔCO, Ana Beatriz de Almeida Medeiros, Millena Freire Delgado, Ana Luisa Brandão de Carvalho Lira
 
Complicações locais da terapia intravenosa periférica e fatores associados em hospital brasileiro

Introdução: A Terapia Intravenosa (TIV) configura-se em importante procedimento terapêutico e diagnóstico, amplamente utilizada pela Enfermagem no cuidado hospitalar. Esse procedimento possui elevado risco do desenvolvimento de complicações, bem como a possibilidade de agravos secundários ligados as complicações derivadas da TIV.

Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados às complicações locais da terapia intravenosa periférica em pacientes de um hospital público e de ensino.

Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de prevalência, com delineamento transversal associado a uma observação sistemática e busca em dados secundários disponíveis nos prontuário. Foi realizado em um hospital público de ensino, pesquisa e extensão,com 63 participantes. Os dados foram coletados e processados no software SPSS®, versão 19.0.

Resultados: A prevalência de flebite foi de 25,4%, infiltração de 15,9% e 11,1% de hematoma. A maioria encontrava-se em terapia no intervalo máximo de 48 horas. No momento da observação, os cateteres estavam em sua maioria conectados ao polifix (58;92,1%). Dentro os sinais e sintomas identificados a maioria (16;25,4%) apresentou edema, dor, desconforto e eritema ao redor da inserção do cateter venoso periférico.

Conclusão: A prevalência de complicações da terapia intravenosa foi elevada. A maioria encontrava-se em terapia no intervalo máximo de 48 horas, com utilização de cateter sob agulha conectados a polifix e puncionados no antebraço. 

Odinéa Maria Amorim Batista, Rafael Fialho Moreira, Alvaro Francisco Lopes de Sousa, Maria Eliete Batista Moura, Denise de Andrade, Maria Zélia de Araújo Madeira
 
Rudhere Judson Fernandes, Rejane Maria Menezes, Dândara Nayara Dantas, Anne Karoline Araújo, Alexsandro Silva Coura, Bertha Cruz Enders
 
Saúde mental no trabalho do Enfermeiro da Atenção Primária de um município no Brasil

Introdução: de todos os males vividos pelo homem, a loucura, a doença mental e o sofrimento psíquico e emocional parecem atingir indistintamente pessoas de qualquer nacionalidade, raça, classe social e religião. Contudo, sabe-se que os mais pobres são os que mais padecem pela falta de atenção e cuidado.
Objetivou: compreender como se desenvolve a preparação e qual o conhecimento que os enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família de Montes Claros - Minas Gerais apresentam sobre Saúde Mental para atendimento a pacientes com transtornos psíquicos.
Métodos: pesquisa qualitativa e exploratória, realizada com oito enfermeiros que atuavam na Atenção Primária à Saúde do meio urbano de Montes Claros. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2011, por meio de entrevistas, que foram gravadas e, em seguida, transcritas. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise do conteúdo.
Resultados: os entrevistados relataram que se sentiam preparados para lidar com seus pacientes e que conheciam os principais transtornos, mas poucos foram capazes de detalhar esse conhecimento. As capacitações e curso de residência foram citados como preparação, mas a insegurança e tempo disposto para lidar com esses pacientes foram impasses para um bom cuidado.
Conclusões: é preciso maior preparação dos enfermeiros na área de saúde mental, a fim de proporcionar atendimento resolutivo aos pacientes que demandas tais cuidados.

Bianca Pereira Coelho, Ana Paula Maia da Silva, Luís Paulo Souza e Souza, Kenya Marielle Almeida e Silva, Edilaine Pereira da Silva, Ilka Santos Pinto, Rafael Messias de Oliveira, Carla Silvana Oliveira e Silva
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Representações sociais de profissionais da saúde acerca das plantas medicinais

Introdução: as plantas medicinais fazem parte da cultura popular e atualmente tem-se observado um progressivo interesse e sensibilização dos profissionais de saúde, em especial os que atuam na Estratégia de Saúde da Família.

Objetivo: conhecer as representações sociais de profissionais da Estratégia Saúde da Família sobre as plantas medicinais.

Métodos: estudo com abordagem qualitativa fundamentado na Teoria das Representações Sociais, realizado com 30 profissionais em seis Unidades Estratégias Saúde da Família do município do Rio Grande/RS/Brasil. Os dados foram colhidos por meio de entrevista semiestruturada, entre os meses de junho a dezembro de 2014, e analisados à luz da análise temática.

Resultados: três categorias revelam as representações sociais dos profissionais: Dimensão imagética das plantas medicinais; O saber sustentado no conhecimento híbrido; A indicação de plantas medicinais. As imagens traduzem a realidade externa, sendo que o conhecimento sobre as plantas se fundamenta tanto no saber popular quanto no reificado, demonstrando o entrelaçamento dos aspectos subjetivos e objetivos na representação. A prescrição das plantas medicinais já vem sendo adotada nas unidades estudadas.

Conclusões: a utilização das plantas está incorporada no cotidiano dos usuários das unidades, sendo adotada como um recurso terapêutico complementar ao tratamento das morbidades. Embora os profissionais desconhecem as legislações que regulamentam essa prática, há um engajamento em adotarem o uso dessas plantas na prática do serviço de saúde, principalmente diante da parceria com a universidade do município.

Palavras chave: fitoterapia; atenção básica à saúde; enfermagem.

Sibele da Rocha Martins, Fabiani Weiss Pereira, Daniele Ferreira Acosta, Caroline Bettanzos Amorim
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Andressa da Silveira, Keity Laís Siepmann Soccol
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Cecília Nogueira Valença, Ana Flávia Costa da Silva, Cristiane da Silva Ramos Marinho, Maria Leonor Paiva da Silva, Yanna Gomes de Sousa, Soraya Maria de Medeiros
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Asociación entre variables clínicas y demográficas de pacientes en unidad de terapia intensiva oncológica y la carga de trabajo de enfermería

Introducción: El uso del Puntaje de Actividades de Enfermería permite correlacionar la carga de trabajo de enfermería con los índices de evaluación pronóstica en la unidad de cuidados intensivos y ayudar en el desarrollo del proceso de trabajo de las enfermeras a través del dimensionamiento del personal apropiado.

Objetivo: Analizar la asociación entre variables clínicas y demográficas de pacientes con carga de trabajo de enfermería en una Unidad de Cuidados Intensivos de Oncología.

Métodos: Estudio de cohorte prospectiva, realizada en Instituto Nacional del Câncer José Alencar Gomes da Silva de septiembre a diciembre de 2016. La recolección de datos incluye la medición de la carga de trabajo a través del Puntaje de Actividades de Enfermería. Se realizó un análisis estadístico descriptivo de los datos. Después, se probó la asociación de variables cualitativas con NAS mediante la prueba de Kruskal-Wallis y se analizaron las variables cuantitativas mediante análisis de regresión múltiple. Para el tratamiento de los datos, se consideró una significancia p = 0.05 y un 95% de confianza.

Resultado: La carga de trabajo total encontrada (79,04%) corresponde a 18 horas y 57 minutos de asistencia a cada paciente dentro de las 24 horas. La media para la condición de salida de los pacientes se divide en sobrevivientes y no sobrevivientes, con un puntaje de 74,19% (SD = 11,54) y 126,64% (SD = 17,62), respectivamente.

Conclusión: Solo las variables de estado de rendimiento de Karnofsky y condición de salida se asociaron significativamente con la carga de trabajo.

Daianny Arrais de Oliveira da Cunha, Patrícia dos Santos Claro Fuly, Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos Santos, Elaine Machado de Oliveira, Magali Rezende de Carvalho, Raquel de Souza Soares
 
Posición de personas atendidas en servicio de urgencia sobre la presencia de la familia durante la resucitaciónIntroducción : la actual evidencia científica apoya la presencia de la familia durante la resucitación. Sin embargo, este tema continúa generando intensos debates y su práctica sigue limitada. Esto ocurre, entre otros factores, porque poco se conoce la opinión de los pacientes sobre la posibilidad de que sus familias acompañen la resucitación.
Objetivos : conocer la prevalencia y los factores asociados al apoyo de la presencia de la familia durante la resucitación intrahospitalaria e identificar los motivos para apoyar o no esta práctica.
Métodos : estudio descriptivo, de corte transversal, realizado con 122 personas que recibieron atención en una unidad de urgencia en el sur de Brasil. Los datos fueron recogidos entre febrero y marzo de 2016, por medio de entrevistas utilizando cuestionario semiestructurado. Para el análisis se empleó la estadística descriptiva e inferencial.
Resultados : del total de entrevistados, 85 (69,7 %) refirieron apoyar la presencia de la familia en la sala de urgencia durante la resucitación. Los adultos mayores, aquellos que poseían mayor renta, enfermedades crónicas y que presentaban cuadros más graves, significativamente apoyaron la presencia de la familia. Los principales motivos para apoyar esta práctica fueron: proporcionar mayor seguridad y calma al paciente y mayor información al familiar. En cambio, los motivos para no apoyar la presencia familiar se relacionaban con la posibilidad de que la familia obstaculizara la atención y de causar sufrimiento al familiar.
Conclusión
: los hallazgos apuntan que los profesionales sanitarios de unidades de urgencia deben considerar la posibilidad de involucrar a las familias de los pacientes durante la resucitación, ya que la mayoría de ellos apoyaba esta práctica.
Mayckel da Silva Barreto, Dayse Gomes Nascimento, Isabelle Leopoldino Oliveira, Edhit Cavallo, Diana Marcela Achury Saldaña, Sonia Silva Marcon
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Experiencia en tráfico y factores estresantes para los conductores de autobuses

Introducción: El espacio de operacionalización de la profesión de conductor de autobús es el tráfico, la realidad dinámica, sistemática, pero sorprendente, en este contexto el estrés es la sensación persistente en el trabajo diario de los conductores de autobuses.

Objetivo: describir las percepciones de los conductores de autobuses con respecto a la experiencia en el tráfico y factores estresantes en la vida diaria de la movilidad urbana para los conductores. 

Métodos: estudio fenomenológico descriptivo basado en el pensamiento de Maurice Merleau-Ponty, realizado en un garaje de autobuses, de julio a diciembre de 2017. Veinticuatro conductores de autobuses, con más de dos años de profesión, fueron entrevistados, y las preguntas abiertas permitieron la libre expresión de los significados del tráfico para estos trabajadores.

Resultados: la vida diaria se consideró estresante y responsable de los cambios en la salud y el estado de ánimo de los conductores entrevistados. Las dos categorías que surgieron fueron: El tráfico es sorprendente y el equilibrio emocional en el trabajo es indispensable.

Conclusión: la salud del conductor es la fuerza motriz para el servicio de transporte y las limitaciones físicas no están directamente relacionadas con la ejecución de esta actividad de trabajo. Es de suma importancia recordar que el tema de la carretera necesita las condiciones positivas para mover la ciudad diariamente.

Vanessa Carine Gil de Alcantara, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, Eliane Ramos Pereira, Dejanilton Melo da Silva, Isadora Pinto Flores
 
Conocimiento y conducta de las enfermeras de familia sobre la violencia contra la mujer

Introducción: Los estudios indican una precariedad en la formación de las enfermeras, lo que limita sus conocimientos y comportamientos en el manejo de la violencia contra la mujer.

Objetivo: Describir el conocimiento de las políticas de salud y la conducta de las enfermeras de familia en el cuidado de las mujeres víctimas de violencia.

Métodos: Estudio transversal con 128 enfermeras de Teresina (Brasil). Se aplicó un cuestionario con variables sociodemográficas, ocupacionales y relacionadas con el tema. Para verificar la asociación entre variables cualitativas, se utilizó la prueba ji al cuadrado de Person (c²) o la prueba de Fisher. Se consideró un nivel de significación de 0,05.

Resultados: El 95 % respondió de forma correcta entre cinco y nueve de las diez preguntas sobre el tema. Hubo una asociación significativa entre el tiempo de entrenamiento y de cinco a diez respuestas correctas. El 82,8 % respondió que suele observar signos indicativos de violencia durante las consultas. El 83,6 % conoce el formulario de notificación, pero un 28 % dijo que le fue difícil llenarlo. Se evidenció que el 59,10 % no realizan actividades de enfrentamiento a la violencia con el equipo de salud y la comunidad.

Conclusiones: Las enfermeras de familia que actúan en el municipio, en su mayoría, no realizaron actividades de capacitación o sensibilización sobre el enfrentamiento a la violencia, respondieron de forma correcta entre cinco y nueve de las diez preguntas relacionadas con el tema. Sin embargo, cuestionaron la necesidad de reportar esta lesión, importante instrumento que incentiva la construcción de políticas públicas para enfrentarlo.


Nanielle Silva Barbosa, Beatriz Caroline Leão Lima, Isabella Beatriz de Sousa Lima, Maria Clara Rodrigues de Abreu, Samira Rêgo Martins de Deus Leal, Socorro Adriana de Sousa Meneses Brandão
 
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