Vivenciando o tratamento hemodialítico pelo portador de insuficiência renal crônica

Autores

  • Cristiane Ferreira Silva Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.
  • Thalita Ribeiro Santos Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.
  • Thiago Luis de Andrade-Barbosa Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes
  • Carla Silvana de Oliveira Silva Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP. Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros. Universidade Estadual de Montes Claros.
  • Ludmila Mourão Xavier-Gomes Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

Palavras-chave:

Unidades de Hemodiálisis em hospital, Actividades cotidianas, Insuficiencia Renal Crónica, Enfermería.

Resumo

Objetivo: compreender como o portador de Insuficiência Renal Crônica (IRC) percebe a doença e o tratamento hemodialítico.
Métodos: estudo descritivo, com abordagem qualitativa com a utilização da Teoria Fundamentada nos Dados como referencial teórico-metodológico. O cenário do estudo foi uma unidade hemodialítica terceirizada que presta serviço ao Sistema Único de Saúde localizada no município de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados foram coletados com 14 portadores de IRC através de entrevistas semiestruturadas.
Resultados: identificaram-se três categorias: “Enfrentamento à hemodiálise: uma questão não resolvida”; “Espiritualidade e família” e “Expectativa em relação ao tratamento”. Por meio das categorias, foi possível chegar ao fenômeno “Vivenciando o tratamento hemodialítico”. Os discursos dos entrevistados evidenciaram formas diversificadas de enfrentamento à doença renal crônica e à hemodiálise. Alguns percebem a vida com grandes limitações. Outros enxergam no tratamento uma forma de manutenção da sobrevivência.
Conclusões: o portador percebe as diversas modificações após a doença e que o tratamento dele é enfrentado positivamente quando o vê como uma forma de manutenção da vida; porém ele vê de forma negativa quando há sentimentos de dependência da máquina de hemodiálise e limitações. As expectativas acerca do transplante renal foram ambivalentes, uma vez que alguns manifestavam interesse em transplantar, enquanto que outros, por causas específicas, não vislumbram sua realização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiane Ferreira Silva, Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.

Enfermeira graduada pelas Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.

Thalita Ribeiro Santos, Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.

Enfermeira graduada pelas Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros.

Thiago Luis de Andrade-Barbosa, Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes

Enfermeiro, Mestre em Ciências da Saúde, Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes

Carla Silvana de Oliveira Silva, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP. Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros. Universidade Estadual de Montes Claros.

Enfermeira, Mestre em Ciências, Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP. Docente das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros e da Universidade Estadual de Monte Claros.

Ludmila Mourão Xavier-Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

Publicado

2015-08-13

Como Citar

1.
Silva CF, Santos TR, Andrade-Barbosa TL de, Silva CS de O, Xavier-Gomes LM. Vivenciando o tratamento hemodialítico pelo portador de insuficiência renal crônica. Rev. cuba. enferm. [Internet]. 13º de agosto de 2015 [citado 7º de fevereiro de 2025];30(3). Disponível em: https://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/316

Edição

Seção

ARTÍCULOS ORIGINALES

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)