Julio- Septiembre

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ARTÍCULOS ORIGINALES

Diego Pires Cruz, Edite Lago da Silva Sena, Ramon Missias Moreira, Jules Ramon Brito Teixeira, Laís Santana Santos Pereira Lira, Karla Ferraz dos Anjos, Vanessa Cruz Santos
1136 lecturas
Conhecimento sobre HIV/aids e a utilização do preservativo entre os participantes do carnaval

Introducción: o HIV/aids persiste como um importante problema de saúde pública. Durante o carnaval, evento marcado por forte apelo à sensualidade, atrativos para realização de práticas sexuais são comuns.
Objetivos: caracterizar o público participante do carnaval, identificando seus conhecimentos frente ao HIV/Aids e a utilização do preservativo.
Métodos: trata-se de uma pesquisa transversal, realizada em março de 2011, no sambódromo do Rio de Janeiro, Brasil. Fizeram parte do estudo expectadores, foliões e trabalhadores dos desfiles carnavalescos, com idade de 18 anos ou mais, num total de 630 participantes selecionados aleatoriamente, que responderam a uma entrevista estruturada, nas arquibancadas e áreas de concentração das escolas de samba. Os dados foram posteriormente tabulados e organizados com auxílio do software Sphynx.
Resultados: a maioria são mulheres (55,7 %), vivem com companheiro (52,3 %) e possuem nível médio de escolaridade (54,8 %). Quanto ao conhecimento sobre os modos de transmissão do vírus, os participantes informaram: relações sexuais (anal e vaginal sem preservativo) (96,7 %), sangue (91,3 %), relação sexual oral sem preservativo (74,1 %), de mãe para filho durante o parto (64,9 %), pelo leite materno (50,6 %), assentos de vaso sanitário (21,6 %), beijo na boca (20 %) e insetos (17,6 %). Quanto ao uso do preservativo com parceiros estáveis, 35,4 % usam sempre e 35,7 % nunca utilizam, com parceiros casuais 66,8 % usam sempre.
Conclusões: ainda persiste no conhecimento popular a desinformação acerca do HIV/aids, o que pode acarretar vulnerabilidade à infecção e o preconceito. Medidas de educação em saúde tornam-se necessárias para o esclarecimento das pessoas e prevenção de agravos.

Márcio Tadeu Ribeiro Francisco, Vinícius Rodrigues Fernandes Fonte, Thelma Spindola, Elizabeth Rose Costa Martins, Cristiane Maria Amorim Costa, Carina D'Onofrio Prince Pinheiro
1070 lecturas
Vivenciando o tratamento hemodialítico pelo portador de insuficiência renal crônica

Objetivo: compreender como o portador de Insuficiência Renal Crônica (IRC) percebe a doença e o tratamento hemodialítico.
Métodos: estudo descritivo, com abordagem qualitativa com a utilização da Teoria Fundamentada nos Dados como referencial teórico-metodológico. O cenário do estudo foi uma unidade hemodialítica terceirizada que presta serviço ao Sistema Único de Saúde localizada no município de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados foram coletados com 14 portadores de IRC através de entrevistas semiestruturadas.
Resultados: identificaram-se três categorias: “Enfrentamento à hemodiálise: uma questão não resolvida”; “Espiritualidade e família” e “Expectativa em relação ao tratamento”. Por meio das categorias, foi possível chegar ao fenômeno “Vivenciando o tratamento hemodialítico”. Os discursos dos entrevistados evidenciaram formas diversificadas de enfrentamento à doença renal crônica e à hemodiálise. Alguns percebem a vida com grandes limitações. Outros enxergam no tratamento uma forma de manutenção da sobrevivência.
Conclusões: o portador percebe as diversas modificações após a doença e que o tratamento dele é enfrentado positivamente quando o vê como uma forma de manutenção da vida; porém ele vê de forma negativa quando há sentimentos de dependência da máquina de hemodiálise e limitações. As expectativas acerca do transplante renal foram ambivalentes, uma vez que alguns manifestavam interesse em transplantar, enquanto que outros, por causas específicas, não vislumbram sua realização.

Cristiane Ferreira Silva, Thalita Ribeiro Santos, Thiago Luis de Andrade-Barbosa, Carla Silvana de Oliveira Silva, Ludmila Mourão Xavier-Gomes
1309 lecturas
Assistência ao parto sob a ótica das mulheres atendidas em um hospital públicoIntrodução: nas últimas décadas, notadamente a partir dos anos 1970, com o ressurgimento do movimento feminista, tem lugar as críticas à ideologia da maternidade, tendo como focos a desapropriação do próprio corpo pelas mulheres e o exercício da reprodução como um direito que inclui necessariamente, o acesso a serviços de saúde de qualidade.
Objetivos: analisar a assistência ao parto sob a ótica das mulheres atendidas em um hospital público de ensino da cidade do Recife-Pernambuco, Brasil. Caracteriza-se como descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa.
Métodos: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada a vinte mulheres em um hospital público da cidade do Recife-Pernambuco, Brasil, no ano de 2011 e posteriormente analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultados: mostram o desejo dessas mulheres em serem bem atendidas, enfatizaram os cuidados ofertados no parto por enfermeiras que rompem com a fragmentação e medicalização anteriores, favorecendo a compreensão do parto como um evento fisiológico. As mulheres mostraram sua indignação com a imposição de condutas, verticalização de ações, e a falta de respeito à autonomia no processo decisório.
Conclusões: no cenário de uma assistência ao parto marcada por diferentes modelos de atenção, coexistem profissionais que prestam o cuidado de forma integral e outros que reafirmam opressão e poder sobre o corpo da mulher, institucionalizado pelo modelo biomédico.
Leonildo Severino Silva, Analucia de Lucena Torres, Elizabeth de Souza Amorim, Waldemar Brandão Neto, Enilda Rosendo do Nascimento
1015 lecturas
Características ambientais e ocupacionais do trabalho docente da rede estadual de um município brasileiro

Introdução: estudos realizados nas últimas décadas apontam uma grave situação no que diz respeito ao ambiente de trabalho docente.
Objetivo: descrever as características ambientais e ocupacionais do trabalho docente da rede estadual do município de Jequié – BA.
Métodos: estudo seccional com amostra de 300 professores da rede estadual de ensino. Para coleta de dados utilizou-se questionário padronizado, com informações sobre características sociodemográficas e referentes ao ambiente de trabalho físico e organizacional. Os dados foram analisados utilizando procedimentos da estatística descritiva como média, desvio padrão e frequência simples e relativa.
Resultados: a média de idade dos entrevistados foi de 39 (DP=10,18) anos, sendo a maioria do sexo feminino.Com relação às características ambientais as queixas predominantes foram nos aspectos referentes à luminosidade inadequada (84,8 %), seguida pela temperatura (77,4 %), mobiliário (68,3 %) e acústica (61,7 %). O desgaste na relação professor-aluno foi o aspecto mais referido dentro das questões organizacionais do trabalho (55,7 %). A insatisfação com a profissão chega a atingir 40 % dos entrevistados.
Conclusões:
o ambiente laboral insalubre pode comprometer a qualidade do trabalho prestado e desencadear patologias temporárias ou definitivas. Os dados mostram necessidade de maior atenção por parte dos gestores públicos para adequação do ambiente de trabalho dos professores às necessidades aqui apontadas a fim de oferecer segurança e bem-estar no trabalho, além prevenir complicações de saúde e absenteísmo.


Lelia Renata Carneiro Vasconcelos, Saulo Vasconcelos Rocha, Jefferson Paixão Cardoso, Sonia Martins Teodoro
508 lecturas
Aline Cristiane de Sousa Azevedo Aguiar, Lucas Amaral Martins, Luana Araújo dos Reis, Tânia Santana Menezes Barbosa, Climene Laura de Camargo, Marta dos Reis Alves
1560 lecturas
Yosvanis Cruz Carballosa, Yanet Beatriz Añel Liranza, Ariamna Martínez Rondon, Milagro Solmis Iraola Leyva, Marbelis Mejias Pupo, Bárbara Serrano Rosaux
954 lecturas

Artículos de Revisión

Larissa Bertacchini de Oliveira, Heloisa Ribeiro do Nascimento, Fábio da Costa Carbogim, Vilanice Alves de Araújo Püschel
1051 lecturas

Redes de Enfermería

Larissa Bertacchini de Oliveira, Vilanice Alves de Araújo Püschel
540 lecturas