Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina

Authors

  • Luzane Sousa Ferreira Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI
  • Wanderson Carneiro Moreira Centro Universitário UNINOVAFAPI http://orcid.org/0000-0003-2474-1949
  • Marcelo Victor Freitas Nascimento Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI
  • Gilson Nunes de Sousa Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI
  • Márcia Andrea Lial Sertão Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI
  • Eliana Campêlo Lago Centro Universitário UNINOVAFAPI
  • Delmo de Carvalho Alencar Universidade Federal do Piauí/UFPI

Keywords:

Enfermagem, enfermagem obstétrica, saúde da mulher, cuidados de enfermagem.

Abstract

Introdução: o direito à saúde da mulher está definido na Constituição Brasileira e na Lei Orgânica da Saúde, mas todos esses aspectos são discutidos pensando na mulher que goza de liberdade física e jurídica, desconhecendo a realidade de mulheres presidiárias, cujo acesso às informações torna-se mais difícil e que por apresentarem uma história de vida muitas vezes penosa, enfrentam ainda mais o preconceito, devido às várias exposições sociais.

Objetivo: analisar e descrever a percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina.

Métodos: estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, desenvolvido no ano de 2014 numa penitenciária feminina de referência da capital piauiense, Brasil. Participaram 14 presidiárias selecionadas mediante os critérios de inclusão. Coletou-se os dados através de entrevista semiestruturada e foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo.

Resultados: a partir da análise emergiram duas categorias temáticas, a saber: O Enfermeiro presente na assistência pré-natal e puerperal das presidiárias; e a falta de assistência humanizada, diante de presidiárias no ciclo gravídico puerperal.

Conclusão: as participantes relataram que a Enfermagem é atuante no pré-natal e puerpério, porém queixam-se do atendimento desumano que lhes é prestado, devido ao preconceito dos profissionais de saúde relacionado à sua condição prisional.

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Author Biographies

Luzane Sousa Ferreira, Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI

Enfermeira. Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI.  Teresina (PI), Brasil.

Wanderson Carneiro Moreira, Centro Universitário UNINOVAFAPI

Discente, graduação em Enfermagem

Marcelo Victor Freitas Nascimento, Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI

Enfermeiro. Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI.  Teresina (PI), Brasil.

Gilson Nunes de Sousa, Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI

Enfermeiro. Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI. Teresina (PI), Brasil.

Márcia Andrea Lial Sertão, Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI

Enfermeira. Associação de Ensino Superior do Piauí/AESPI. Teresina (PI), Brasil

Eliana Campêlo Lago, Centro Universitário UNINOVAFAPI

Enfermeira e Cirurgiã Dentista. Doutora em Biotecnologia. Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Teresina (PI), Brasil.

Delmo de Carvalho Alencar, Universidade Federal do Piauí/UFPI

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Teresina (PI), Brasil.

Published

2017-12-27

How to Cite

1.
Ferreira LS, Moreira WC, Nascimento MVF, de Sousa GN, Sertão MAL, Lago EC, et al. Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina. Rev. cuba. enferm. [Internet]. 2017 Dec. 27 [cited 2025 Feb. 7];33(4). Available from: https://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1191

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