Vivenciando o tratamento hemodialítico pelo portador de insuficiência renal crônica
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Objetivo: compreender como o portador de Insuficiência Renal Crônica (IRC) percebe a doença e o tratamento hemodialítico.
Métodos: estudo descritivo, com abordagem qualitativa com a utilização da Teoria Fundamentada nos Dados como referencial teórico-metodológico. O cenário do estudo foi uma unidade hemodialítica terceirizada que presta serviço ao Sistema Único de Saúde localizada no município de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados foram coletados com 14 portadores de IRC através de entrevistas semiestruturadas.
Resultados: identificaram-se três categorias: “Enfrentamento à hemodiálise: uma questão não resolvida”; “Espiritualidade e família” e “Expectativa em relação ao tratamento”. Por meio das categorias, foi possível chegar ao fenômeno “Vivenciando o tratamento hemodialítico”. Os discursos dos entrevistados evidenciaram formas diversificadas de enfrentamento à doença renal crônica e à hemodiálise. Alguns percebem a vida com grandes limitações. Outros enxergam no tratamento uma forma de manutenção da sobrevivência.
Conclusões: o portador percebe as diversas modificações após a doença e que o tratamento dele é enfrentado positivamente quando o vê como uma forma de manutenção da vida; porém ele vê de forma negativa quando há sentimentos de dependência da máquina de hemodiálise e limitações. As expectativas acerca do transplante renal foram ambivalentes, uma vez que alguns manifestavam interesse em transplantar, enquanto que outros, por causas específicas, não vislumbram sua realização.
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Copyright (c) 2015 Cristiane Ferreira Silva, Thalita Ribeiro Santos, Thiago Luis de Andrade-Barbosa, Carla Silvana de Oliveira Silva, Ludmila Mourão Xavier-Gomes
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