Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina
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Introdução: o direito à saúde da mulher está definido na Constituição Brasileira e na Lei Orgânica da Saúde, mas todos esses aspectos são discutidos pensando na mulher que goza de liberdade física e jurídica, desconhecendo a realidade de mulheres presidiárias, cujo acesso às informações torna-se mais difícil e que por apresentarem uma história de vida muitas vezes penosa, enfrentam ainda mais o preconceito, devido às várias exposições sociais.
Objetivo: analisar e descrever a percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina.
Métodos: estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, desenvolvido no ano de 2014 numa penitenciária feminina de referência da capital piauiense, Brasil. Participaram 14 presidiárias selecionadas mediante os critérios de inclusão. Coletou-se os dados através de entrevista semiestruturada e foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo.
Resultados: a partir da análise emergiram duas categorias temáticas, a saber: O Enfermeiro presente na assistência pré-natal e puerperal das presidiárias; e a falta de assistência humanizada, diante de presidiárias no ciclo gravídico puerperal.
Conclusão: as participantes relataram que a Enfermagem é atuante no pré-natal e puerpério, porém queixam-se do atendimento desumano que lhes é prestado, devido ao preconceito dos profissionais de saúde relacionado à sua condição prisional.Palabras clave
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