A percepção da mulher com câncer mamário em relação ao impacto nos filhos
Palabras clave:
Transtornos de ansiedade, Família, Psico-oncologia, Neoplasias da mama, Filosofia em EnfermageResumen
Introdução: Não obstante avanços quanto ao diagnóstico da neoplasia mamária, o estigma da morte ainda se impõe. É necessário comunicação clara com a família, sendo este um desafio no cuidado pela equipe de saúde. O diagnóstico da neoplasia muda a rotina da paciente e estrutura familiar, havendo reflexão do tratamento na família; há, como consequência, repercussão negativa à mulher com câncer de mama, a depender da forma que esta percebe a influência de sua doença e prejuízos possíveis na vida de seus filhos.
Objetivo: refletir vivências de mulheres com câncer mamário, em relação ao impacto de sua doença na vida dos filhos.
Métodos: reflexão fundamentada em Merleau-Ponty, após revisão teórica do impacto psicológico do câncer de mama feminino na prole e sua percepção por esta mulher.
Resultados: filhos, cujas mães têm câncer mamário, sobrevivem situações de estresse, relacionadas ao diagnóstico da doença materna. A mulher percebe tamanho impacto, o que repercute na vivência da patologia, sobrevindo culpa e piora do sofrimento psicológico existente em relação à doença. Para Merleau-Ponty, toda consciência é perceptiva e o mundo percebido é a base presumida de toda a racionalidade e existência.
Conclusão: a iminência de morte de mães com câncer mamário pode propiciar o luto antecipatório nos filhos; a ausência destas mães, ao se dedicarem a tratamentos oncológicos, se impõe como fator de estresse à prole, trazendo maior angústia à mulher no enfrentamento da patologia.
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